Conhecer o significado de altruísmo é importante. Mas, mais do que saber o conceito, é preciso aplicá-lo no dia a dia. Isso pode parecer difícil, principalmente quando nos comparamos a pessoas que dedicam grande parte de sua vida a cuidar de outras pessoas. Mas um amplo estudo realizado pela da psicóloga e pesquisadora Abigail Marsh, do departamento de Psicologia e Neurociência da Georgetown University – Washington D.C., foi usado como base para a palestra do ex-presidente da ABCJ, Miguel Arcanjo Mazzola, apresentada no sábado (10) para os alunos do projeto Preparando o Futuro, no Sena, e mostra que todos podem fazer algo nesse sentido.
A pesquisa aponta que as pessoas que são mais altruístas possuem amigdalas cerebrais mais avantajadas. Mas isso não é fator determinante para que alguém não possa se tornar mais solidário, empático e acolhedor. Pelo contrário. Quem ainda não foi tocado pela grande vontade de ajudar outras pessoas pode experimentar a sensação de ser útil aos poucos, e em breve pode vir a se tornar um Altruísta Voluntário Extraordinário. Com vídeos e de forma didática, Mazzola atraiu a atenção e o interesse dos alunos na última palestra do ano para a turma que encerra nesta semana o curso deste ano.
O aluno Patrick Pedro da Silva exemplificou, em seu texto, o altruísmo com uma situação pessoal. “Todos os terceiranistas precisam realizar uma prova chamada SARESP, avaliação que determina o aporte de verbas que o Governo irá destinar para as escolas públicas do Estado. Muitos colegas afirmaram que não iriam fazer ou, caso fizessem, não a fariam a sério. A ideia era protestar contra a falta de professores e material. Eu disse que faria a prova, e com seriedade. Aplicaria todo meu conhecimento na avaliação, pois se eu for bem na prova estarei ajudando os futuros alunos indiretamente, ainda que eles nunca saibam. São as pequenas atitudes que tornam a sociedade melhor.”
Para o estudante Geovany Rodrigues Rezende, vários aspectos da palestra merecem destaque. “Quem não almeja ser feliz? Sempre estamos buscando a felicidade. Mas, e quanto ao meu próximo? Qual o sentido de viver só por mim e para mim? Com as pessoas sendo unidas, todo mundo acaba sendo ajudado, seja com um sorriso, um ‘bom dia’ ou até mesmo ajudar alguém a atravessar a rua.”
O jovem Vinícius Leonardo enfatizou: “Mazzola trouxe reflexões e algumas máximas que carregam sentidos revigorantes e necessários à vida, como o altruísmo, a persistência e a paciência. Soou como um grande desfecho do curso. Todas as pessoas devem ao menos tentar entender a importância dos assuntos citados”.
A aluna Giovana Bispo da Silva resumiu: “Quando você ajuda uma pessoa, não deve esperar nada em troca. É importante que o bem seja feito de coração. Pois assim, fazendo o bem, receberá o bem automaticamente, mesmo sem esperar”, acredita.
O jovem Andrey Augusto Lima Ribeiro conclui: “A ABCJ é meu exemplo de altruísmo e compaixão. Obrigada pela jornada! Eu fico feliz por tudo: desde os ensinamentos, emprego, viagem e até pelos lanches naturais. Tenham a certeza de que farei de tudo para honrá-los. A frase que mais se encaixa nesse momento é: não fique triste porque acabou, mas fique feliz pelo que aconteceu”.
EQUIPE ABCJ
