Trabalhar em equipe é um desafio. Na escola, na família, nos jogos desportivos, na igreja, no emprego, no dia a dia, todos já tiveram de desenvolver alguma missão de forma coletiva. E muitas vezes o desafio foi tão grande que pensamos até em desistir. Mais do que falar da importância do trabalho em equipe, o biomédico, gerente de marketing da Roche e colaborador da ABCJ, Juliano Paggiaro, demonstrou na manhã de sábado (12) que esse desafio é possível de ser enfrentado.
Além de expor a importância da atividade coletiva, Paggiaro realizou uma dinâmica com os alunos do Projeto Preparando o Futuro em que, em grupos de quatro pessoas, eles precisaram levar um bambolê até o chão, apoiado unicamente nos dois dedos indicadores de cada participante. Os dois grupos convidados enfrentaram dificuldades, mas o que descobriu, entre os estudantes, um líder que com calma direcionava o trabalho dos outros, foi o que melhor se saiu na tarefa.
Com muito bom humor, os alunos tiraram várias lições interessantes da proposta. A estudante Bruna Xavier da Silva lembrou que cada um tem uma habilidade. “A cada dia que passa fico mais encantada com a complementariedade humana. Não existe e nem nunca existiu razão real para a arrogância. Não somos nada sem o outro. O outro não é nada sem nós. Como é maravilhoso poder contribuir como crescimento das pessoas! O melhor trabalho é o trabalho em equipe. A melhor família é a família unida. Tendo isso, o resto é nada”, avalia.
A aluna Daniele Kerche da Silva destacou: “Trabalho em equipe agrupa várias pessoas com qualidades, experiências e conhecimentos diferentes para se alcançar a mesma meta! Ela possibilita que a pessoa se desenvolva e exercite habilidades como decidir, debater, respeitar e autoavaliar, ao mesmo tempo em que aprende sobre determinada disciplina”.
O jovem João Pedro dos Santos Batista Oliveira complementou. “Uma das principais habilidades que desenvolvemos em contato com outras pessoas ao trabalhar em equipe é a capacidade de administrar conflitos, principalmente quando se está diretamente envolvido com pessoas que compartilham de diferentes opiniões, ideais e culturas. Uma situação como essa pode ser oportuna para podermos olhar as situações de uma nova perspectiva, e trabalharmos individualmente nossa resiliência, colocando em ação uma escuta ativa diante as adversidades”.
A aluna Isabella Maria Mazzola do Carmo frisou: “O trabalho em equipe sem dúvidas é desafiador, mas se todos entrarem em sintonia e tiverem um objetivo em comum, isso faz com que elas trabalhem em harmonia. É como o trabalho das formigas, que trabalham em conjunto para terem comida. Foi uma ótima palestra, me fez abrir a mente e me mostrou que gera muito mais conhecimento tendo conexões com outras pessoas”.
Já a estudante Giovana Bispo da Silva disse que vem aprendendo a importância de cada função. “Querer comandar pode até ser legal, mas nem sempre é o melhor. Às vezes, a ideia do outro é o mais certo a se fazer. A dinâmica feita durante a palestra mostra o quanto pode ser difícil trabalhar em equipe. Como todos têm que entrar em um acordo para que tudo dê certo, precisa do empenho de todos. Ninguém pode fazer algo diferente do combinado, fazer algo sozinho”.
EQUIPE ABCJ