Palestra sobre inovações tecnológicas desperta curiosidade dos estudantes

O engenheiro civil e colaborador da ABCJ Álvaro Tadeu Duran foi o palestrante do sábado (05) no Projeto Preparando o Futuro. ‘O que é tecnologia?’ foi o tema apresentado por ele, que chamou a atenção dos alunos comentando e demonstrando algumas mudanças que aconteceram na rotina de quase todas as pessoas nos últimos anos.

Nascidos nos anos 2000, a maioria dos alunos sequer chegou a conhecer o som de um disco de vinil, mas mantem em seus aparelhos celulares centenas de músicas e tem acesso e centenas de milhares de outras através dos aplicativos. De forma bem humorada, o especialista abordou as novas tendências, mas não se esqueceu de mencionar o quanto a desigualdade econômica acaba refletindo na desigualdade tecnológica, o que levou os alunos a fazerem perguntas e produzirem textos intrigantes sobre o assunto.

A aluna Renata do Nascimento Mariano escreveu: “A tecnologia é essencial atualmente e nos faz ter mais agilidade, acessibilidade e mais longevidade do que nunca. Em contrapartida, ela está precarizando cada vez mais alguns tipos de serviço. A tecnologia atualmente é indispensável e facilita muito nosso dia a dia. Mas, para fazer um bom uso dela é necessário estar atento sobre como as inovações são construídas e mantidas, por seus donos e colaboradores”.

Alerta parecido faz o estudante Vinícius Leonardo da Silva Garcia. “A tecnologia tem muitos pontos bons, mas quando usada de maneira errônea pelo indivíduo pode acorrentá-lo a limites propriamente impostos, impedindo-o de desenvolver habilidades que se fazem necessárias às pessoas, seja no mercado de trabalho ou em qualquer outro ambiente e situação cotidiana. (…) Há problemas gerados pela facilidade que temos para com tudo hoje em dia, uma vez que o fácil acesso à informação gera comodidade, e a comodidade é inimiga do desenvolvimento”, avalia.

A jovem Maria Eduarda Malagori demonstra preocupação com o acesso para todos. “ A tecnologia não é uma inimiga pública. Ela foi criada como meio facilitador, de modo que haja desenvolvimento, crescimento e progresso (principalmente o sustentável). No entanto, de que vale a mudança se não é para todos? Por isso é necessário de que seja usada da forma correta. (…) O governo deve abordar de forma educativa, inserindo a ciência e a informação para as áreas mais afastadas e marginalizadas. A instalação de redes de sinal e internet também são úteis para que haja a democratização do conhecimento. Ninguém é obrigado a usar, mas todos devem ter o direito de poder usufruir”.

A aluna Giovana Bispo da Silva aproveitou as dicas do palestrante para o estabelecimento de metas pessoais. “Como foi dito pelo palestrante, assim como a tecnologia, sempre temos que estar um passo à frente, nos preocupar com o novo, em fazer novas descobertas, olhar para quem está em nossa frente e querer ir mais longe que eles. Isso foi algo que me chamou muita atenção, porque realmente isso é importante”.

A estudante Larissa Hellen de Oliveira ficou intrigada em descobrir o que as gerações futuras pensarão da atual. “Assim como os nossos antepassados acreditavam que nada do que temos hoje realmente seria criado, o que você acha impossível algum dia existir? (…) Como será que os nossos filhos e netos verão as inovações que temos atualmente e as que eles terão na geração deles? Será que, assim como achamos estranho e ultrapassado o fato de que os nossos pais compravam discos de vinil, eles acharão estranho e desordenado utilizarmos certos aparelhos tendo que ligá-los na tomada utilizando um fio?”.

EQUIPE ABCJ

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