“O Emprego do Futuro” leva jovens a refletirem sobre dedicação ao estudo

Inteligência Artificial, robótica, nanotecnologia, big data… Mesmo quem ainda não ouviu falar esses termos pode ter certeza de que grande parte de seu cotidiano e de seu futuro dependem do que há por trás dessas novidades. É o que se costuma chamar de 4ª Revolução Industrial e que faz com que trabalhos minuciosos e precisos, que não poderiam ser feitos pelas mãos humanas, sejam possíveis. Como isso interfere no mercado de trabalho? Em tudo! Desde a extinção de alguns empregos até a necessidade de mão de obra qualificada para novos trabalhos.

Foi sobre isso que os jovens do Projeto Preparando o Futuro aprenderam um pouco mais no sábado (05), com o matemático, estatístico, consultor e colaborador da Equipe Técnica da ABCJ, Agostinho Hugo Raponi. O tema da palestra foi “Os empregos do futuro não serão como um trabalho”. Falando para uma geração que encara a gamificação dos processos seletivos e que tem nas mãos celulares com capacidade de processamento infinitamente maiores que os grandes computadores que levaram o homem à lua na década de 60, ele fez com que os alunos refletissem sobre a necessidade de estarem sempre estudando e se aprimorando.

 A aluna Bruna Xavier da Silva comentou: “O profissional 4.0 se tornou uma realidade em todos os setores. Máquina, tecnologia e inovação fazem parte do nosso ambiente, tanto social quando empregatício. Nos dias atuais, estamos na corrida de tecnologia para inovação, serviço e materialização. Para o futuro, devemos nos profissionalizar e estudar para nos tornamos grandes exemplos de profissional”.

Para o estudante João Pedro dos Santos Batista Oliveira, “o avanço tecnológico que vivemos desde o início da automatização até o momento atual, que alia novas tecnologias ao novo modelo de gestão e liderança, traz consigo uma nova vertente e segmentação para o mercado e influencia no estilo de vida das pessoas. O mercado hoje analisa o profissional pelas habilidades e pelo conhecimento, levando em consideração as competências individuais e a  resiliência”.

A estudante Daniele Kerche da Silva destacou que as mudanças para o futuro são inevitáveis. “Controle de informações, novas formas de trabalho, segurança no ambiente virtual e acesso às informações são benefícios, mas também apresentam seus desafios. É preciso estar atualizado para não ficar para trás. É essencial ter criatividade, inovação, estratégias, planejamento e, principalmente, organização”, acredita.

A jovem Ana Louisa da Rosa Prates avalia que para tratar sobre esse assunto é preciso relembrar a história. “Muitos empregos hoje extintos foram importantes em certos períodos da humanidade. Isso irá acontecer com nossos empregos atuais também. A adaptação é um desafio, pois sabemos que as mudanças são complicadas. Mesmo com essas substituições de funções e extinção de áreas de trabalho, novos empregos e áreas serão geradas e temos que sempre nos atualizar, pois o trabalho humano e meio à tecnologia é mais importante do que pensamos”.

O jovem Everton dos Santos Lima lembrou o perigo do desemprego gerado pela tecnologia. “Temos diversos casos em que trabalhadores foram substituídos por máquinas e até mesmo robôs, o que muitos pensavam que não daria certo. Mas, pelo contrário, temos máquinas atuando em empresas e conduzindo serviços que antes seriam necessários cinco ou mais pessoas para realizar. Precisamos nos adaptar para nos manter no mercado de trabalho e continuar estudando, pois tudo pode ser tirado de nós, menos o nosso conhecimento”.

EQUIPE ABCJ

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