A pandemia do Coronavírus veio nos ensinar que estamos todos interligados e somos todos coparticipantes desse mesmo período histórico, independente de gênero, nacionalidade, crença ou condição social. Mesmo assim, enfrentamos diferenças em diversos aspectos. A ABCJ trouxe para os estudantes do Preparando o Futuro deste ano a temática da Mulher do Mercado de trabalho, através da palestra da psicóloga Sandra Smaniotto, que tem ampla experiência em empresas e no atendimento clínico.
Falando sobre o mercado de trabalho de forma geral e das desigualdades que ainda imperam, ela mostrou de forma didática que é só através da colaboração de todos que podemos mudar o preconceito e a disparidade que ainda existem. E isso depende da participação de todos. Também que é possível a homens e mulheres fazem escolhas, sejam elas crescer no mercado de trabalho e na vida profissional ou se dedicar aos desafios dentro das casas e das famílias.
O aluno Andrey Augusto Lima Ribeiro trouxe a reflexão: “Lugar de mulher é onde ela decidir estar: seja no comando de uma empresa, seja na cabine de um avião, seja num campo de futebol… Nada deveria impedir uma pessoa só pelo fato do cromossomo dela ser XX, e eu espero que um dia a sociedade passe a enxergar isso e torne o ambiente de trabalho mais saudável para as mulheres também”.
Já a estudante Beatriz Caroline Evaristo questiona: “O lugar onde estamos, é aonde queremos estar? Concordo que mulheres sofrem bem mais com diferenças, preconceitos (…) isso deveria parar! Sem nós mulheres, o que seria dos homens? E sem os homens o que seria de nós, mulheres? A união é a chave, um ajudando o outro, uma característica agregando ao outro e assim os dois seguem juntos, com sucesso para ambos”.
O jovem Wendel Vinícius Marques da Silva faz um alerta. “A mulher sempre enfrentou muito preconceito. Ela deve sempre ser valorizada, seja em um ambiente de trabalho ou até mesmo em casa. Mulher é sinônimo de força, resistência, determinação e muito amor”, frisa.
Bruna Xavier da Silva lembra de nomes que marcaram a história na luta contra o preconceito de gênero. “Frida Kahlo usou da sua arte como forma de protesto ao mundo conservado. Dandara se tornou um símbolo de resistência. Porque é preciso apegar-se às nossas ancestrais? Porque ainda é necessário sabermos e darmos continuidade à luta de cada uma delas? A resposta é que infelizmente que nossa necessidade de resistência ainda não acabou, somos assediadas no trabalho, na rua, nas escolas é até em casa(…). Ser mulher é um desafio, e também arriscado, mas não deixamos de ser mulher um dia sequer, essa luta por equidade é nossa”.
Para o aluno Vinícius Leonardo da Silva Garcia, “a mulher, em diversos momentos da história da humanidade, foi subjugada e tirada do foco principal de sua própria narrativa. Ainda hoje, vemos diferença no tratamento, abuso sexual, desigualdade salarial ou até mesmo aqueles que dizem respeito a agressões físicas e morais. (…) Mas elas ofertam qualidades que faltam nos homens, tornando cada vez mais fácil a evolução, não só tecnológica, mas também humana”.
EQUIPE ABCJ